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Pela moralização mais que pelos efeitos económicos, acertadas medidas.

Acabámos de ler que a comissão europeia a reboque da Suíça, irá apresentar um pacote de medidas que limitarão os salários e as reformas douradas das empresas cotadas na bolsa no espaço da união europeia.
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=69635
Parece mesmo que este senhor comissário de nome Michel Barnier, está movido por belos pensamentos quando afirma: “é preciso voltar a uma economia social de mercado” e que “as empresas não devem ser lojas em autosserviço para os dirigentes”. Parece-nos que esta gente começa a ver a causa do estado a que chegou a selvajaria social, a que certas empresas e seus dirigentes, condenaram a sociedade e a repartição de direitos e sacrifícios. Claro que com o beneplácito dos políticos, ardentemente esperando deixar de o ser para se catapultar para as tais direções e conselhos de administração, dessas fazedoras de milionários empresas.
Per fraseando Salazar: “ melhor que ser ministro é ter sido ministro”, parece-nos claro que em tudo estaremos a caminho desses tempos se ainda não chegámos mesmo. Ou direi mesmo que estaremos em muitos indicadores até pior que nesses tempos, pois perdeu o estado a respeito dos cidadãos e o controle dessas emancipadas empresas e seus movimentos de capitais.
Se queremos uma europa solidária, com direitos e deveres iguais para todos os seus cidadãos terão de ser implementadas medidas que limitem os excessos de uns e motivem muitos outros a não comprometer valores morais para atingir níveis de riqueza e protagonismo que encontram nos seus pares e guias espirituais, ou copiando apenas os que entendem como modelos de sucesso a seguir. Pode-se claramente ganhar dinheiro, deve-se até, mas sem pisar os mais básicos direitos e sempre tendo como linha limitadora a razoabilidade e a moral. Já percebemos que sozinhos não são capazes, tem de ser então por decreto.
Não é justo nem é decente ter muita gente neste país sobre a qual se discute se deve ganhar ou não mais 15€ por mês e passar a ganhar 500€ mensais, quando há depois uns camaradas que ganham 120.000,00€ por mês, dirigindo empresas a quem os portugueses, esses dos 500€, têm obrigatoriamente de comprar os bens, casos da EDP, REN, PT, GALP, e ainda mais algumas, em que a gestão por via da posição monopolista ou quase, e a forma legal de construir os preços de venda, lhes garante uns resultados líquidos sempre altamente positivos. Acreditem iluminados senhores, que se forem jogar golfe durante um ano as empresas funcionarão da mesma forma, possivelmente até tendo mais uns euros de lucro, se não colocarem os almoços e jantares do golfe na contabilidade delas, já que deixarão de pagar as faustosas ajudas de custo e despesas de representação que tais iluminados gestores normalmente fazem. Já vi alguns a alugar “Porche Cayenne “ como viatura de serviço, num país onde cada dia de aluguer de um carro desses custará talvez 750€. Dignidade a quanto obrigas.
VENHAM TAIS LEIS LIMITADORAS RÁPIDAMENTE, A BEM DA MORAL E DOS BONS COSTUMES. SABEMOS QUE NÃO RESOLVEM NADA EM TERMOS DE EQUILIBRIO DAS ECONOMIAS, MAS MORALIZAM E CRIAM HABITOS DE DECENCIA, HÁ MUITO PERDIDOS.

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Vitorino e o dar esperança aos portugueses.

Dada a falta de temas interessantes ou bombásticas noticias, tivemos de procurar um pouco para encontrar um tema sobre que escrever umas palavras.
Encontrámos a entrevista de António Vitorino, que fala na necessidade de dar esperança aos portugueses, para que pelo menos possam aceitar a situação de sacrifício que estão obrigados a suportar.
http://economico.sapo.pt/noticias/e-necessaria-esperanca-para-manter-consenso-social_164424.html
Ora perante tal análise do Dr. António Vitorino, pessoa por quem reconheço alguma admiração e que entendo como honesto, sempre tenho de dizer o seguinte:
O que precisamos é de emprego e salários para poder ir à mercearia e ter os filhos na escola e pagar as despesas básicas que permitam viver com dignidade. Se os privados os não criarem o estado tem de tomar medidas para o fazer.
Que tal criar uma rede de cooperativas agrícolas estatais e colocar as terras do estado a produzir? Juntando-lhe outras que sejam privadas e sem exploração, negociando a sua utilização com os proprietários, sempre que sejam importantes para a viabilização das respetivas explorações.
Que tal gerir os baldios em termos florestais, talvez com a criação de uma ou duas empresas estatais que promovam o investimento nessa área e criem uns milhares de empregos? Pode ser mesmo contratando os beneficiários dos rendimentos sociais, RSI, DESEMPREGO etc.
Que tal o estado criar uma empresa de exploração mineira nacional, capaz de permitir fazer o que tem sido protocolado com canadianos e outros?
Temos para nós que isto não seria criar emprego por decreto, era antes criar empregos investindo relativamente pouco e rentabilizando recursos até agora pouco aproveitados. Pois se a iniciativa privada, em tempos de míngua não avança, que avance o estado, com os tais investimentos virtuosos e que promovem riqueza e emprego, alem de bens transacionaveis.
Vejam-se quais os produtos alimentares que poderemos produzir de forma a sermos autossuficientes neles e obriguemos as grandes superfícies a comprar uma percentagem destes produtos a essas cooperativas para garantir o escoamento, claro com um preço competitivo.
Quanto à produção florestal, esta criaria riqueza e emprego além de ainda evitar muitos dos incêndios que também custam milhões de euros ao erário publico, para transformar em coisa nenhuma, sem nenhuma criação de riqueza. Estas empresas poderiam ainda fazer alguns trabalhos para particulares proprietários que não cuidassem devidamente das suas parcelas, cobrando-lhe um valor por intervenção, ainda que diminuto, mas todos os valores ajudariam na rentabilização da estrutura.
Deverão claro está, ser essas empresas dotadas de estatutos no seu pacto social que obriguem os seus administradores a não furar os orçamentos, criminalizando efetivamente tais comportamentos. Se produzir couves ou eucaliptos dá lucro aos privados, também teria de dar ao estado, além de que poupariam em apoios sociais.
Quando a crise passar e se houver interessados privados em adquirir tais empresas, vendam-se essas estruturas e ainda se encaixarão mais uns milhões. E não vale virem dizer que o estado quer é baixar o valor global dos salários e não o aumentar pela via da contratação. Se esses postos de trabalho evitarem outro tipo de despesas ao estado e gerarem proveitos, qual é o problema?

DAR ESPERANÇA SOA JÁ A DISCURSO BACOCO E A RETORICA FURADA, OS PORTUGUESES QUEREM É COISAS PRÁTICAS E QUE GEREM EMPREGO.

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Ideias sobre o valor do trabalho dos mais pobres.

Esta gente do governo e seus correligionários, já saíram da área do económico e da política e entraram clara e perigosamente no campo do ideológico.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=99414
Que ideia terão para o Portugal do futuro? Dizem que ninguém quer um país pobre, mas todas as ideias que dão vão nesse sentido, ou se não o de fazer um país pobre, pelo menos fazer a maior parte dos seus habitantes pobre. Sim porque até pode ser rico o país, mas toda a riqueza estar concentrada em meia dúzia de privilegiados mais dois ou três grupos económicos.
Esta é claramente a ideologia de alguns seres pensantes que colaboram com este governo e que norteiam as suas políticas económicas. Pois e sem querer parecer tão sábio como o ilustre António Borges, digo que tudo o que têm dito acerca de fazer crescer o número de postos de trabalho se tem revelado errado, pois vejamos: não era para criar emprego que era preciso flexibilizar as leis do trabalho, desde o tempo de Santana Lopes? Lembro-me bem disso e Bagão Félix o dizer claramente na altura.
Nessa altura o que criava desemprego era a dureza das leis laborais, se estas fossem revistas o desemprego cairia de imediato. Pois reviu-se a lei laboral, flexibilizou-se o despedimento, ultimamente baixaram até as indeminizações por despedimento. Pois e o que vemos? Mais desemprego.
Agora para criar emprego dizem que é necessário baixar os salários. Até concordo, se falarmos dos salários de alguns como o Sr. Borges e outros como ele que ganham muitas centenas de milhares de euros ao ano. Mas num país onde o salario medio anda abaixo dos 1000€/mês o que ainda pretenderão baixar e para que servirá? Talvez para enriquecer alguns empregadores mas ninguém cria um posto de trabalho por ele ser barato, cria por ter trabalho que precisa de ser feito e não ter a mão-de-obra suficiente e só por isso. Será muito difícil de perceber isto a esta gente? A nós parece-nos básico.
Comparar seja que situação for com a Irlanda em termos de salários é uma aberração da natureza, pois o salario mínimo na Irlanda é 50% mais alto que o salario médio em Portugal. O apenas falar da possibilidade, de baixar o salario mínimo, mesmo que assumindo que se não fará, já é revelador da ideologia desta gente. Querem a pobreza de muitos para alguns, poucos, viverem muito bem. Pois baixem o salario dos políticos 20% e o dos consultores 50% e o dos administradores das grandes empresas com salários pornográficos baixem para salários cristãos entenda-se os cristãos por razoáveis.
Agora um simples pensamento, sob a forma de questão e sua resposta, de uma pessoa que já teve muitos empregados e agora não tem nenhum.
Como se cria empregos num país onde as pessoas não têm dinheiro para consumir o suficiente para manter a procura interna a funcionar? Só encontramos uma resposta, dando capacidade de aquisição aos cidadãos que agora a não têm. Muitos ainda têm essa capacidade e vão consumindo, pois veja-se desses quem pode perder um pouco para distribuir melhor fazendo chegar aos outros. Mas não sob a forma de caridade bacoca, isso causa-nos até irritação. Será dando-lhes trabalho com salário digno, ou o estado subsidiando durante o tempo necessário para que o consumo interno não diminua da forma que está a acontecer.
Temos em Portugal um tecido empresarial, que foi sendo criado em cima da procura interna, e embora tendo vindo ultimamente a fazer a transição para a criação de mais empresas exportadoras, tal apenas se deve à baixa da procura interna, pois para exportar essas pequenas empresas têm obrigatoriamente de baixar as suas margens de lucro, pois temos de competir com outros países de produção muito mais barata e as suas estruturas produtivas e comerciais não estavam vocacionadas para a exportação, alem de que as suas tesourarias normalmente não suportam o tempo e o custo que medeia entre a venda a fabricação e o recebimento.
Tem de se fazer viagens para vender no estrangeiro, gastam-se fortunas nisso, depois é necessário adquirir as matérias-primas e transforma-las e fazer o transporte e só depois receber, normalmente este ciclo terá no mínimo seis a oito meses. Que empresa pequena aguenta isto o tempo suficiente para ser bem-sucedida? Muito poucas cremos nós.
Admitimos que muitos salários poderão baixar, mas não sei se o estado e seus consultores já perceberam que a cada baixa de salários corresponderá uma imediata baixa da receita dos impostos sobre o trabalho e das receitas da segurança social, talvez ainda necessitem de mais evidências para o perceber.
Cremos que a medida acertada estará mesmo no oposto e é na subida dos salários mais baixos que encontraremos alguma capacidade de gerar emprego, pois vamos dar a essas pessoas a capacidade de comprar o que agora não podem, mesmo que seja consumir apenas mais um café por dia. Comprando geram receitas para as empresas que produzem os bens, logo mais lucros, com mais lucros e a procura dos seus produtos a aumentar as empresas criarão naturalmente empregos, pois ser-lhes-ão necessárias mais mãos para fazer o trabalho que a nova demanda imporá.
Falando agora apenas sobre o salário mínimo, que tem aproximadamente 500.000 pessoas a recebê-lo. Se o baixarem quantos postos de trabalho creem que se criarão? Nós temos uma ideia, apenas empírica e baseada na nossa experiencia, e responderemos poucos ou nenhuns. Mas ainda que se crie uma mão cheia desses empregos de 450€ aproximadamente, o que aumentará isso o consumo e assim a criação maciça de emprego? Nada de significativo, temos disso a certeza.
Com estas ideologias ultraliberais capitalistas, desta gente que nos governa a nós e mesmo a uma grande maioria do mundo ocidental, temos assistido ao empobrecer dos países e á instalação de crises económicas por períodos temporais muito mais longos que o que era habitual. Em quinze anos passámos em Portugal do pleno emprego, na governação Guterres, aos 17% de desemprego na governação Passos Coelho, 5% de aumento nos ultimos 20 meses. A continuar este caminho chegaremos aos 20% antes do final do ano. Mesmo com a baixa de rendimento disponível, generalizada, da maioria dos portugueses, ou alguém tem dúvidas dessa baixa? Essa baixa de rendimento disponível não é já uma baixa de salários Sr. Borges?
Pois obriguem-se os bancos a financiar as empresas e preste o estado garantias para isso, obrigando a determinadas condições a banca e as empresas financiadas, permita-se o financiamento em função dos empregos a criar ou a manter em vez de contas muito bonitinhas e outros rácios, que no final valem o que valem. Será com um banco estatal de fomento ou de investimento ou com a banca privada? Para nós tanto faz, desde que chegue financiamento às pequenas empresas responsáveis neste país pela criação de 90% do emprego. São as falências destas que têm o desemprego nos niveis que está, ou ainda não deram conta?
TEMOS A CERTEZA DE UMA COISA, A CULPA DA ATUAL SITUAÇÃO E DO DESEMPREGO É MUITO MAIS DA FINANÇA E DA ESPECULAÇÃO POR SI PROMOVIDA, QUE PELO CUSTO DO TRABALHO.
NÃO SE ENTENDE QUE PESSOAS QUE SÃO DESPEDIDAS DE EMPRESAS SOLIDAS E QUE DÃO LUCROS, POSSAM TER SIDO DESPEDIDAS E VENHAM RECEBER SUBSIDIO DE DESEMPREGO,CASO DOS BANCOS, ALEM DE DEIXAREM DE CONTRIBUIR COM RECEITAS PARA O ESTADO SOBRECARREGAM A JÁ DEPAUPERADA SEG: SOCIAL.
POR ESTE CAMINHO, ATÉ PODEMOS TER MELHORIAS NO RATING, MAS TORNAREMOS POBRES OS ATÉ AQUI REMEDIADOS E TORNAREMOS A CLASSE MÉDIA EM REMEDIADOS OU POBRES. VOLTAREMOS A TEMPOS IDOS EM TERMOS CIVILIZACIONAIS. E SEREMOS CONFRONTADOS COM OS PERIGOS DAÍ ADVINDOS.

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Cavaco, as manifestações e as suas convicções.

Hoje ouvimos o Presidente da República, falar das manifestações, pela primeira vez, e para dizer que as vozes dos que se manifestam têm de ser ouvidas.
Ouvidas serão por muita gente certamente, mas só duas entidades podem retirar consequências práticas de as ouvir, e essas são: o governo, que já percebemos que é surdo efetivamente ou então tão casmurro e arrogante, tornando Sócrates um cordeirinho humilde, fazendo de conta que não houve ninguém na rua, não podendo assim ouvir vozes nenhumas. A outra entidade é o Presidente da República, que tem alguns poderes, embora não pareça, podendo com eles dar o devido eco a essas vozes.
Ouvimo-lo dizer que trabalha dez horas por dia na tentativa da resolução dos problemas dos portugueses, ouvimo-lo mesmo puxar dos galões para afirmar categoricamente, que não existe ninguém tão experiente como ele, pois foi primeiro-ministro e agora presidente, disse ainda que sabe coisas que ninguém sabe, o que soa quase a superioridade bacoca.
Terá conhecimento de factos e de condicionalismos que outros não têm, terá ainda informações privilegiadas em relação a algumas matérias, tem um grupo enorme de assessores que lhe compilarão e farão chegar os elementos tratados. Mas daí a dizer que sabe mais disto do que ninguém deveria ir alguma distância. Diz que não será por ser mais ou menos mediático que será mais eficaz, com isso concordamos em absoluto, mas tem de tomar medidas se diz, como hoje repetiu, que estamos numa espiral recessiva, e estamos sim senhor, diz que fala com o primeiro-ministro, não sabemos do que falarão, já que ele, Passos Coelho, não parece ter o mesmo entendimento nem parece querer inverter o rumo que até agora trilhou.
Manteria tanto silêncio o Presidente Cavaco, se o primeiro-ministro ainda fosse o Sócrates? Pois temos a certeza que não. Vejam-se os recados que sistematicamente mandava nesses tempos Socráticos. Agora que nem sequer poderá ser de novo presidente, onde poderia ser interventivo sem sofrer com isso do escrutínio popular, e assim tomar as medidas e praticar o tal magistério de influência que a constituição lhe consagra, sem reservas de cariz eleitoral, não o faz, ou se faz, é em recatada posição e com isso não tem alcançado resultados nenhuns. A cada trimestre os indicadores são piores.
Bem sabemos que assume que estamos em espiral recessiva, contrariando a tese do governo, mas mais nada, depois diz que o único caminho é o crescimento, com um pouco de jeito o meu filho e tem catorze anos, também o entenderá. Mas porque raio então, é que o não assume claramente e diz que o governo tem de mudar de rumo ou então terá de sair e deixar vir outros que apostem no crescimento em vez de sermos só bons alunos.
Pior é que nem somos bons alunos, pois para termos boas notas em todas as avaliações, é preciso sistematicamente mudar a escala de avaliação, retirando sempre exigência. Ele é alargando os períodos para cumprimentos dos valores, ele é aumentando o valor do deficit admissível em alguns anos e ainda concedendo outras benesses. Além de que não acertamos numa previsão em nenhum parâmetro da economia, saindo tudo pior ou muito pior que o previsto. O que dirá então sobre isto o Sr. Presidente ao Sr. primeiro-ministro nas suas reuniões semanais ou lá o que são em termos de periodicidade? Que lhe segredará e que não quer publicitar?
Vamos gostar de ver o que dirá o Sr. presidente em abril, quando se fizer a análise da execução orçamental do primeiro trimestre de 2013, mas com o aumento das prestações sociais pela via do subsidio de desemprego e pela queda da receita para a Seg. Social, IVA, IRS, ISP etc etc. Ao que se somará a contração do PIB. Boa coisa não poderá dizer o Sr. presidente.
Já a Troika, antes de nova avaliação terá de mudar de novo a escala, se nos quiser dar boa nota, os tais senhores a quem tanto queremos agradar. Ou então mesmo sem nota, levamos equivalência à relvas, já que também estes iluminados senhores, sabem que têm culpas no cartório, pois aprovaram o plano de resgate e agora limitam-se a obrigar a que seja cumprido. Não haverá duvidas que a culpa deste plano é da Troika, do PS do PSD e do CDS, pois foram quem o negociou e assinou. Não se esqueçam do ufano Catroga e a sua fotografia, dizendo que havia obrigado o PS a um plano muito acertado, contrariamente ao que este queria propor, convém mesmo lembrar que este senhor Catroga estava nas negociações escolhido e mandatado pelo senhor Pedro Passos Coelho, à altura presidente do PSD e candidato ao lugar de primeiro-ministro, que infelizmente ocupou.
O que responderá o o primeiro-ministro ao senhor presidente quando este lhe diz que sem crescimento não há futuro? Que o crescimento não se faz por decreto, como lhe ouvimos dizer na AR, por mais que uma vez. Pois todos sabemos que não se faz por decreto, faz-se implementando medidas, ainda que fazendo uso do tal deficit virtuoso, já que temos deficit, que ele sirva para fomentar o crescimento.
Para o colapso total, falta a bomba da decisão do TC sobre a constitucionalidade de parte do orçamento e a vinda do tal plano B do governo para que o país mergulhe ainda mais na recessão e no constante empobrecimento por décadas, as tais que o primeiro-ministro falava hoje que são necessárias para trazer o endividamento para baixo dos 60% do PIB, impostos pelo pacto de estabilidade e crescimento da UE. O que dirá perante isso o senhor Presidente? Fará como até agora, trabalhando muito mas calado? Eu preferiria ao contrário, trabalhe menos ouça mais o povo e inquiete o governo ou no limite demita-o, dissolvendo a AR. As vozes de sábado é isso que querem, DEMISSÃO, ouviu Sr. Presidente?
O QUE SERÁ PRECISO ACONTECER EM PORTUGAL, PARA QUE O PRESIDENTE DA REPUBLICA PUXE AS ORELHAS AO GOVERNO PUBLICAMENTE, OBRIGANDO-O A MUDAR DE RUMO OU A DEMITIR-SE?

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Hugo Chavez e a falta que fará.

Vivemos por esta altura tempos de grande dificuldade e até descrédito na espécie humana, por razões várias da vida quotidiana. Mas a Morte de Chavez ainda nos deixa mais preocupados e tristes, porque deixa o mundo sem um forte opositor ao sistema ultraliberal capitalista.
Também o próprio secretário-geral das nações unidas, lamenta a sua perda pelos contributos que trouxe ao desenvolvimento da Venezuela.
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Ficamos tristes, muito tristes, pelo desaparecimento de alguém que claramente nos últimos quinze anos, foi quem mais afrontou os poderes ultra-liberais dominantes no mundo e mais combateu a pobreza, tendo sido segundo a ONU, a Venezuela de Chavez o país que mais baixou os índices da pobreza no mundo, durante a última década, logo seguido pelo Brasil de Lula, seu vizinho e quase correlegionário em termos ideológicos.
A partida precoce de pessoas como Chavez, por quem podíamos ter mais ou menos simpatia pessoal, pela sua forma quase desbragada como expunha as coisas e a atitude populista dos seus discursos e tomadas de posição, deixam o mundo menos interessante em termos de debate ideológico. Ele era claramente um defensor das classes mais pobres e orientou a maior parte das suas políticas para o combate à pobreza e para a melhoria de vida dessas pessoas mais desfavorecidas. Claro que algumas classes na Venezuela, mesmo alguns emigrantes portugueses, se sentiram afrontados com a sua governação. Mas não se pode agradar a todos e alguém que agrada aos pobres vai ter sempre o meu apreço. Para mais quando foi sempre diminuindo o número desses mesmos pobres, no seu país.
Não sabemos se arranjará a Venezuela um substituto à altura de Hugo Chavez, não cremos que tal seja fácil ou será mesmo impossível, pois o que preconizava para a Venezuela, quase era um sonho seu e de cariz muito pessoal. Não será fácil encontrar um sucessor com a mesma capacidade mobilizadora da população, para combater as tentações ultra-liberais, que tenha o carisma e a capacidade de convencer que tinha, este agora desaparecido presidente.

Veremos como será o futuro, mas pensa-mo-lo com apreensão.

ESPERAMOS QUE A VENEZUELA NÃO ALTERE SIGNIFICATIVAMENTE O RUMO QUE VINHA TRILHANDO DESDE QUE TINHA CHAVEZ COMO PRESIDENTE. PARA BEM DAS POPULAÇÕES DA VENEZUELA E PARA QUE HAJA NO MUNDO UM DETERMINADO CONTRAPONTO.

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Crianças birrentas com poderes desmedidos.

Mais uma vez hoje percebemos que o mundo não é justo, nem o é, quem o deveria ser de forma irrepreensível.

Certas pessoas investidas de poderes quase divinos, fazem de pessoas normais e bem-intencionadas, verdadeiros facínoras e pintam quadros imaginários e usam as prerrogativas que lhe são concedidas no limite do razoável, para não dizer que são irrazoáveis.

Quem pode questionar da capacidade de um pai? Que o é, vai para quinze anos e sem nenhum impedimento em relação a um filho, para ver a outra filha, já com nove anos de sadia convivência com o pai, que de si cuidou nas enormes ausências da mãe, agora para ver a filha tem de ser na companhia de um estranho.

Uma senhora investida de poderes quase divinos determina com base em mentiras e sem dar nenhuma hipótese apresentação de argumentos ao pai, que só possa estar com a filha por três horas cada semana e debaixo de vigilância de uma terceira pessoa, pessoa essa que nem conhece o pai nem a filha. Para isso é obrigado por decisão unilateral da mãe a fazer 500 quilómetros por semana, ainda bem que não escolheu Barcelona para viver, seria nesse caso o pai condenado a 2300 quilómetros por semana além da pensão de 150,00€ o gasóleo e a deslocação, por semana, custarão mais que a pensão, por mês.

Belas decisões. E quando se pede que se avalie a capacidade parental de cada um dos progenitores, antes de qualquer despacho, a única resposta é: “isso demora no mínimo seis meses. Se não aceita a sugestão a bem aceita por imposição e se falta fica avisado que é crime de desobediência, se não cumpre.” Assim foi tratado o pai por alguém que tem garantidamente uns anos a menos e muito menos experiencia de vida e que julga com base em critérios próprios sem sequer ouvir do dito pai qualquer argumento. Afirmando que sabe porque também é mãe, não sei em que é que isso compara ao nosso caso, nem entendo o alcance da afirmação, será ignorância nossa certamente.

A fundamentação para o despacho é: “como não há acordo ou aceita por bem ou aceita por imposição”. Esta gente não leva em linha de conta o sofrimento das pessoas e julga de forma parcial com base nas mentiras de uma parte, sem sequer inquirir o mínimo, sem investigar nada, julgam por adivinhação. Nem sequer deixar esgrimir um argumento pela outra parte.

Sujeita a dois despachos que tratam com absoluta indignidade o pai, sem sequer o ouvir em nada. Perante a pergunta de: ” Aceita ver a filha na presença de uma terceira pessoa?” A resposta sendo negativa e afirmando  o pai que se sentia ultrajado com isso e que apenas quer o melhor para a filha, mas com essas condições preferia esperar o julgamento, quase foi enxovalhado, tendo daí em diante sido impedido sequer de voltar a dirigir a palavra à douta magistrada.

Diga-se que a mãe, parte que mente no processo, ajudada pela sua, legitimamente, mentirosa advogada, ou então estará também a ser enganada, acreditando mesmo que a mãe está a viver com a filha. Afirma-o com uma convicção que se desmentirá com a simples verificação dos carimbos no passaporte da mãe ou pelo registo do SEF de entradas e saídas da dita senhora no nosso país. Porque o não fará o dito tribunal, tão zeloso de apurar o bem da criança e a verdade? Será o bem da criança o viver sem nenhum dos pais, no entender desta gente? No da mãe é, pois escreve-o claramente.

Deixam-nos absolutamente descrentes na justiça deste país, estas atitudes de umas pessoas que sem respeitar os mais básicos direitos de um dos pais despacham em favor da petição do outro sem sequer ouvir nenhum argumento de defesa do, vilmente, prejudicado na situação, não deveriam poder decidir nada, quanto mais da vida de alguém.

Vai o paí respeitar, e esperar que a situação se normalize ou a mãe por obra do divino morra rapidamente, à filha não fará falta, nunca está com ela deixando-a nas mãos de estranhos quando esta tem o pai e obrigando-a a mudanças constantes, como já fez à mais velha.

Foi o pai notificado para uma primeira conferência, na qual não teve hipótese de dizer nada nem a mãe participou. Será isto uma conferência? Ou mais um despacho sem audiência das partes? Para isso já havia um despacho anterior, impedindo o pai liminarmente de estar com a filha. Este tratamento de justo não tem literalmente nada.

RESPEITARÁ E AGUARDARÁ O PAI TRANQUILAMENTE CUMPRINDO O IMPOSTO, ATÉ QUE SUPORTAR TAL INDIGNO TRATAMENTO SEJA POSSIVEL, ESPERANDO QUE O JULGAMENTO NÃO DEMORE UM OU DOIS ANOS, COISA COSTUMEIRA NOS NOSSOS TRIBUNAIS.

O PAI DA OUTRA FILHA DA IGNOBIL SENHORA, DEIXOU-A SEIS ANOS SEM O VER, O RESULTADO ESTÁ À VISTA: ROUBA, PROSTITUI-SE,BEBE DESALMADAMENTE, CHUMBA POR FALTAS SISTEMÁTICAMENTE NA ESCOLA, É EXPULSA DE OUTRAS, VAI TRABALHAR PARA A CASA DE ALTERNE, MENTE SISTEMÁTICAMENTE E VIVE NUM MUNDO ALUCINADO.

DEVER-SE-Á TAMBEM DEMITIR ESTE PAI DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS? TAL COMO ELE PARA TER TRANQUILIDADE? NÃO O VAI FAZER, PELO MENOS PARA JÁ.

 

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Desvalorização do Euro como medida para o crescimento da economia.

Custará muito perceber que este é o único caminho de tornar competitiva a Europa do euro no curto prazo? Fazer notas de euro, só custa vontade e papel. Parece que os franciús já perceberam.
http://economico.sapo.pt/noticias/paris-exige-desvalorizacao-do-euro_163935.html
De novo a ideia de desvalorizar o euro e imprimir moeda, para nós a única forma de estimular crescimento, empregos e evitar o colapso imediato de muitos dos países periféricos.
Porque não o fazemos, se o fazem as outras economias? EUA, Grã- Bretanha e outras mais, a China teima em manter a sua moeda baixa, o Japão etc etc.
De que temos medo? O que queremos com esta austeridade? Acabar com as economias de alguns países e condená-los à pobreza extrema por décadas, qual Argentina?
Se não se mudar de caminho, não temos outra hipótese, voltaremos para a década de trinta do seculo vinte e pronto. Muitos pobres, sem ter hipóteses de estudar, mendigando trabalho a valores de escravo e alguns ricos e senhores a engordar as suas contas, senhores a quem teremos de ser subservientes e prestar vassalagem para podermos comer juntamente com a família, colocando as mulheres como domésticas e saindo para a jorna o marido, qual homem das cavernas com a sua moca ao ombro. Além disso teremos de sentir orgulho naquela frase que eu ouvi muitas vezes aos meus avós, pobres mas honestos e trabalhadores, sem vergonha do mundo. Ser inculto, analfabeto e viver sem nada, não será suficiente vergonha?
Voltaremos a sentir a pobreza como imposição divina e encontrando no aperto de mão do senhor patrão e na sua bênção, quem sabe até o apadrinhar de um filho, a devida compensação pela nossa existência e passagem pela terra.
RECUSO-ME A ACEITAR A POBREZA COMO SOLUÇÃO QUANDO SEI QUE O PIB MUNDIAL CRESCE, COMO TAL A RIQUEZA TAMBEM.
TENHO A CERTEZA QUE PARA FAZER UM RICO, SEM CRESCIMENTO, É NECESSÁRIO FAZER MILHARES DE POBRES. SEJA QUAL FOR O MODELO OU IDEOLOGIA. É MATEMÁTICA PURA.
PARA OS ECONOMISTAS, E OS DAS FORMULAS ECONOMÉTRICAS, DEIXO A MINHA DEFINIÇÃO DE ECONOMISTA. “Economista é: aquele que percebe amanhã, que aquilo que previu ontem, para hoje, estava errado.

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As diferenças e similitudes dos manifestantes.

Hoje falando de uma experiência pessoal, mas para dissertar acerca de comportamentos mais abrangentes, e nada de próprio.
Participei hoje numa atividade onde era completamente virgem, entenda-se virgem por não haver nunca experimentado a ação. Pois participei na manifestação convocada pela associação QUE SE LIXE A TROIKA, estive em dúvida se participaria em Coimbra, minha cidade do coração, ou em Lisboa, cidade onde tudo se decide e onde tudo tem outra expressão.
Participei em Coimbra, talvez por economia de dinheiro e de esforço, e não me arrependo. Não me arrependo, porque durante a dita entendi que o que move os manifestantes, mais não é que o seu próprio interesse. Esta constatação deixa-me triste, deixa-me entender a assimetria de posições da maioria dos participantes, apenas unidos na luta contra o governo porque este lhes tira direitos. Gosto das pessoas que participam porque entendem que o caminho do governo é genericamente errado e não porque retira direitos a cada um de per si.
Tenho de admitir, o que faço sem dificuldade por questão ideológica, que os únicos que participam genuinamente são os votantes da CDU e do BE, todos os outros estão porque se sentem pessoalmente prejudicados monetariamente. Quando houver eleições votarão naqueles que nos trouxeram até aqui, o PS ou mesmo o PSD, este ultimo se mudar de liderança, pois acredito que entre as gentes da manifestação haveria votantes no PSD que nos governa, participaram apenas porque se sentem enganados na defesa dos seus interesses.
Depois de participar, sem cantorias, nem grande expressividade, mas com grande convicção de que este governo nos não serve e apenas prejudica, assalta-me a dúvida acerca desta democracia, não da democracia como conceito, mas da nossa ocidental e atual democracia. Na defesa da causa desta ultima, poucos são, os que não pensam apenas nos seus direitos, alargando a democracia ao salvaguardar dos direitos fundamentais dos cidadãos e sendo justos e respeitadores de todas as pessoas e de todas as classes sociais. Esses que apenas pensam em si e nos seus direitos ou quando muito nos direitos da sua classe, não são democratas na verdadeira e original aceção da palavra, pois são corporativistas e até egoístas em alguns casos.
O que está errado no nosso país e mesmo no mundo ocidental, é o modelo governativo e a ideologia que lhe dá fundamento. Temos de lutar pelo interesse comum e pela justa repartição da riqueza e direitos, contra a busca constante do lucro como causa última, única até em muitos casos, subalternizando o trabalho em detrimento da finança e da especulação.
Toda esta dissertação, apenas porque durante a dita manifestação ouvi vários comentários, gritos, slogans e até canções serem entoados apenas para dar corpo a reclamações por perdas pessoais ou corporativas. Esta é uma condição que me deixa triste e pouco convicto que a coisa poderá mudar. Digo-o porque temo que nas próximas eleições, muitos destes manifestantes se esqueçam da razão da coisa e se inclinem a votar em quem lhes prometa a defesa pessoal ou da classe.
Erradas são as políticas que privilegiam a finança e a banca em oposição ao trabalho e à produção de riqueza por capacidade produtiva de bens transacionáveis e de consumo, tornando-nos menos dependentes de filosofias economicistas e de rácios matemáticos que são de todo enganadores da realidade dos povos.
Devíamos manifestar-nos para defender o interesse comum e no combate à política seguida pelo governo e governantes, mesmo os europeus e ocidentais, pois têm deixado que a banca e a alta finança tenham decidido os destinos do mundo e suas populações, escolhendo quem deve enriquecer e empobrecer a cada momento, independentemente de suas capacidades e possibilidades.
Durante a manifestação, debati com um amigo a questão e deixa-me sobejamente preocupado o facto de que ele é contra esta situação, por isso estava presente, mas acha que não há alternativa. Fala-me do produto, da divida, da dependência financeira do exterior e outras razões, de que ouço falar todos dos dias. Entendo-os e até sou tentado em compreender as suas razões, se achar-mos que só por nós não poderemos fazer nada. Imaginemos que Alvaro Cunhal ou Mário Soares, falando só dos mais conhecidos, pois há muitos mais nomes na mesma situação, por certo até tendo sofrido mais ou mesmo morrendo em defesa da causa, faziam o mesmo e não se tinham deixado prender ou não se tinham insurgido sem pensar na sua comodidade. Estaríamos ainda no antes 25 de Abril, o que neste momento, eu até aceitaria melhor que aquilo que temos, pois temos todos os defeitos dessa governação, mas não temos nenhuma das virtudes.
Não auguramos nada de bom deste tipo de governação, apenas o empobrecimento e a dependência do cidadão comum de quem é mais rico e poderoso. Se não se mudar de rumo, de paradigma governativo e ideológico, estaremos condenados aos tempos anteriores à grande depressão e até às ditaduras que grassaram por toda a europa no início do seculo XX.
Assusta-me que a próxima votação apenas faça reflexo dos medos e das situações comodas e nunca da defesa das causas justas ainda que temporariamente provocadoras de algum sofrimento pessoal. Temos o poder do voto. Se estamos mal, porque não experimentamos votar diferente do, que maioritariamente, fizemos?
Terminarei ainda com questões:
QUE MEDO TEREMOS DE VOLTAR, OBJETIVAMENTE, À ESQUERDA ?
PORQUE TEMOS UMA SOCIEDADE ANTICOMUNISTA ?
PORQUE NOS ASSALTAM OS FANTASMAS DAS DITADURAS DE ESQUERDA E NÃO OS DAS DE DIREITA CAPITALISTA ?
PORQUE NÃO VOTAM OS POBRES MACIÇAMENTE NA ESQUERDA ?
PORQUE ACHAM ALGUNS QUE O PS TEM SIDO ESQUERDA ?

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Diário

Humanidade discutível.

Porque tudo o que me soa a desumano me choca, hoje tratarei muito mal esta gente. A gente a que me refiro, são os policias sul-africanos desta noticia com link abaixo.
http://visao.sapo.pt/africa-do-sul-em-choque-com-caso-de-taxista-mocambicano-arrastado-por-carro-da-policia=f715579
Sei que me atribuirão o epiteto de racista, pois saibam que me não choca, tenho a certeza que o não sou, sei que sou um humanista dos sete costados, sei que defenderei brancos, pretos, amarelos ou peles vermelhas, perante a falta de humanidade, o tratamento indigno ou a agressão injustificada. Choca-me a violência gratuita e desenquadrada de uma reação a qualquer provocação violenta ou defesa instintiva da nossa integridade física ou mesmo da própria vida.
Perante esta constatação inicial, e da qual, se discordarem estarão errados, porque acerca do que eu penso só eu sei falar com propriedade. Mais informo que tenho apenas dois filhos e que são a luz dos meus olhos, ambos afrodescendentes pela parte das suas mães, como tal mulatos.
Peço a todos os que tenham a paciência de ler o que vou escrevendo, que imaginem que os agentes da autoridade que amarraram o pobre Moçambicano ao carro celular eram brancos. Pois teria este caso uma colagem imediata, por brancos e pretos a uma atitude racista, de todo isto não é racismo é falta de humanidade, falta de evolução, falta de civilização, falta de educação. Seja cometido por gente de qualquer cor e contra seja lá quem for.
De uma coisa não tenho duvidas, a violência na africa é uma coisa comummente aceite e praticada sem grande pejo. Esta atitude xenófoba, porque foi cometida contra um membro de uma nacionalidade altamente perseguida na africa do sul, poderia facilmente ser cometida contra um sul-africano e pelas mesmas pessoas, sem designação pomposa atribuída, seria mesmo só barbárie. Que bom seria se os africanos fossem todos como Mandela, esse sim um ser humano de alta craveira moral e civilizacional. O que pensará ele destes negros, como ele na cor, mas a anos-luz na formação? Darão estes comportamentos, razão a alguns que classificam os negros como incivilizados? Creio que não, mas que estes agentes o disfarçam bem, isso parece-me claro.
Ouçam-se as gargalhadas que davam os espetadores da cena em plena rua e até fazendo acompanhamento ao carro da polícia. Quando vejo isto, vejo no Zimbabwe o que fazem os negros aos fazendeiros brancos, seus compatriotas, pois nunca tiveram outra nacionalidade, para achar que esta gente, negra e africana, é muito mais propensa à violência e à desumanidade que os europeus ou mesmo afro-americanos. Volto a referir que isto não é racismo, é uma constatação da realidade, com a crueza das palavras que uma situação como esta obriga. Diria o mesmo se fossem brancos a fazê-lo.
Por o continente africano ter gente desta em tão grande número, andam os países africanos frequentemente em guerra e manter-se-ão atrasados em relação ao resto do mundo em todos os aspetos da vida humana, educação, acesso à saúde, distribuição da riqueza, mortalidade infantil, criminalidade etc etc. O que será necessário para que mudem de atitude estas pessoas?
Como se a situação retratada no vídeo não fosse o suficiente, o pobre rapaz acabou por morrer às mãos dos mesmos negros bandidos, por acaso polícias, ele que também era negro e apenas não concordou com alguma coisa na forma como o tratavam. O relatório da autópsia parece que é esclarecedor, traumatismos violentos como causa da morte. Apenas os policias não sabem o que aconteceu.

ESTA GENTE É DE HUMANIDADE DISCUTIVEL E TAMBEM É MUITO FREQUENTE EM TODA A ÁFRICA NEGRA. COM QUEM TERÃO APRENDIDO ISTO, COM A COLONIZAÇÃO NÃO TERÁ SIDO, POIS NOS PAISES DOS COLONIZADORES NÃO SE PASSAM COISAS DESTAS. HAVERÁ ATAQUES E VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS, MAS NUNCA DESTE TIPO OU FORMA.
POIS TAMBEM NESSAS VIOLAÇÕES MAIS LIGEIRAS DOS DIREITOS DO HOMEM, OCORRIDAS NA EUROPA, ESTAREI SEMPRE EM CLARA OPOSIÇÃO, CHAMANDO AO QUE É INDECENTE O MAIOR NUMERO POSSIVEL DE NOMES FEIOS, SEJAM POLICIAS OU LADRÕES.

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Diário

O mau gosto ou burrice do senhor Rudolfo, assessor de Passos Coelho.

Hoje tivemos a infelicidade de ser surpreendidos com uma notícia que nos deixa muito assustados.
http://expresso.sapo.pt/assessor-de-passos-simula-carta-de-lagarde-a-seguro=f790430
E deixa-nos assustados, porque este senhor é assessor para a área económica do senhor primeiro-ministro, se fosse o coveiro da minha freguesia, até teria a sua piada, mas certos senhores, com cargos de responsabilidade, não se podem dar a estas diarreias mentais.
Deixo o link para a página do ilustre senhor, com nome de uma das renas do pai natal, o post é de terça-feira passada. Terá só o nome ou também a mentalidade e inteligência do bicho?
https://www.facebook.com/antonioseguro#!/rudolfo.rebelo?fref=ts
Isto ou é claramente assumido como uma palhaçada, por parte de quem perde tempo e escreve no facebook na hora de trabalho, pago com dinheiro dos contribuintes portugueses, venha ele da troika ou não. Ou então é grave se este senhor acha que isto é sério, importante e que configura parte do seu trabalho, volto a referir, que nós pagamos.
Isto não é sério, não é atitude de quem está na política, na coisa pública, com dedicação e rigor. Mais não é que uma brincadeira de mau gosto de alguém que se entretêm a fazer brincadeirinhas de fingir política. Demonstra mesmo o tipo de pessoas que nos governa e quem escolhe para diligentes ajudantes.
Isto tirando o escorreito português, é digno de comentário de tasca ou está ao nível da conversa das prostitutas de mais baixa formação, quando discutem a forma do serviço de cada uma ou o local de trabalho ou ainda o preço que cobram aos clientes. Espero que esta comparação não ofenda as senhoras, por as comparar a tão baixo nível de dignidade. Não pode assim, nem deve, ser motivo de atenção de ninguém com responsabilidades públicas.
Estes senhores brincam com o nosso dinheiro, não nos prestam atenção e demonstram uma atitude de sobranceria em relação aos seus concidadãos, pois isto até pode parecer interessante, ou mesmo verdade a alguns dos seus papalvos amigos, vejam-se os comentários do post, mas demonstra uma atitude quase nojenta de alguém que deveria estar seriamente na política.
Espero que o António Jose Seguro, nem sequer caia na tentação de responder a isto, pois atribuiria a este senhor um estatuto que ele de todo não tem. É tolo e nem sequer o tenta disfarçar.
Pois deveria ler melhor o que escreve a senhora Lagarde, nos discursos oficiais, quando admite que aquilo que estudaram e contrataram no malfadado memorando, está desequilibrado, causa muito mais recessão que as previsões iniciais e que deverá a austeridade ser aliviada e acompanhada por medidas de estímulo ao crescimento.
Todos os portugueses querem pagar, imagino eu, pois somos um povo de gente, maioritariamente séria, depois temos uns quantos relvas e outros nomes com ligações ao BPN e outras, que não serão assim tão sérios, temos ainda uns quantos assessores que se são sérios e dignos o escondem muito bem e se dão ao luxo de palhaçadas inqualificáveis.
Penso que o Seguro também quer pagar, e sempre o disse, mas com mais tempo e melhores condições. Certamente isso terá agarrado um outro plano de resgate, plano esse que será o menos mau do que nos pode acontecer, poderemos nós ir aos mercados e sujeitar-se aos caprichos dos especuladores com a nossa economia no estado em que está? Resposta: NÃO. Em 2014, estaremos pior que hoje em todos os indicadores, divida, desemprego, PIB, exportações, e o deficit, sem receitas extraordinárias ou privatizações será o que Deus quiser, mas nunca o acordado.
ESTES SENHORES NÃO SÃO SÉRIOS E MENTEM A TODA A HORA, TENTAM PARECER UMA COISA QUE DE TODO NÃO SÃO, HONESTOS E SABEDORES.
PODEMOS E DEVEMOS RENEGOCIAR, MONTANTES A PAGAR, JUROS E CONDIÇÕES DE PRAZO, NO QUE RESPEITA À NOSSA DÍVIDA, SOB PENA DE ELA NOS ENGOLIR E NUNCA SERMOS CAPAZES DE A FAZER BAIXAR, VEJA-SE O PASSADO RECENTE (2011-2012), SEMPRE A AUMENTAR.
SERÁ À GREGA, POIS BEM, ANTES À GREGA QUE ALÉM DA TROIKA, COMO ESTA CAMBADA DE MISERAVEIS GOVERNANTES E BACOCOS ASSESSORES, EMPOBRECENDO E MAL DISTRIBUINDO AS DIFICULDADES ENTRE OS SEUS CONCIDADÃOS.

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