Ontem viu-se na televisão a ministra da justiça num frente a frente com Rita Blanco. O programa foi deveras desinteressante e saltam à vista as fraquezas de certa gente que nos governa.
Pois viram-se e ouviram-se assim duas senhoras que apenas têm uma coisa em comum, nenhuma percebe nada de política nem de governação. Se numa que é atriz tal coisa é perfeitamente compreensível, já na outra não se entende porque é a ministra da justiça.
O programa da SIC notícias é o “ Quem diria” não deixamos aqui ligação para ele, porque é a pagar e mesmo que eu o faça, os meus leitores depois não terão acesso ao conteúdo. Modernices desta gente das televisões que assim julgam que se ganha em se perder.
Mas eu vou apenas falar da conversa da ministra, porque a da Rita com mais ou menos piada interessa pouco para o totobola. A senhora ministra, alem de ter falado sempre na primeira pessoa do singular para explicar o que faz o seu ministério em termos de alterações legais, o que é uma absoluta deselegância, só não é pior porque sendo as medidas tão más atribuir-se-lhe-ão apenas a ela as culpas quando tal se perceber.
Falou de uma certa alteração das leis e dos procedimentos processuais que levam ao acabar da impunidade, para usar a expressão da ministra. Diz que mudou o código do processo civil e do processo criminal e do processo administrativo. Engraçado mas é só conversa e isto em nada mudará a justiça, além de mais tais alterações terão de passar pela assembleia da república e pelo famoso tribunal constitucional.
Esta senhora que até se disse de esquerda no tal programa, não deve saber o que é ser de esquerda, diz que é social-democrata e que as medidas ultraliberais deste governo são contingências da situação do país no dia um de junho de dois mil e onze. Ela já devia saber que essa conversa já não convence ninguém, além de não ser verdade.
Já lhe ouvimos dizer muitas asneiras, mas confundir divida com deficit é uma coisa inexplicável para alguém que é ministro. Disse que o deficit aumentou para o dobro em seis anos, saberá do que fala? Diz que está há vinte meses fechada a fazer alterações às leis para prender toda a gente que incumpre e que o futuro será só coisas boas na justiça. Fala do enriquecimento ilícito como se tal fosse a panaceia que resolverá todos os males da nossa corrupta sociedade. Não é e nunca prenderá ou sequer castigará nenhum rico ilicitamente enriquecido, passe o pleonasmo.
Fala disparates sucessivos, esta gente que ainda assim tenta defender esta classe política de incompetentes e pouco sérias pessoas, já que os capazes e decentes não alinham nesta corja de indigentes da intelectualidade governativa. Fez uso mais uma vez da tentativa da culpabilização da governação Sócrates para justificar os erros sucessivos da realizada pelo governo de que faz parte.
Esta senhora ministra, que já ninguém dá por ela no governo, só tem feito aberrações e nada trás de novo à justiça portuguesa. Quanto mais depressa se for embora, melhor para todos nós.
ESTA MINISTRA É UMA ABERRAÇÃO DA NATUREZA, ALÉM DE FEIA E ARROGANTE É POUCO COMPETENTE E MUITO MAL FORMADA POLITICAMENTE.
DELA SE ESPERA QUE SEJA MELHOR ADVOGADA QUE POLITICA, OU DEVERIAMOS TER UMA LEI QUE IMPEDISSE A ADVOCACIA ILICITA, POR INCOMPETENCIA.