Hoje tivemos a escolha pelo conclave Cardinalício do novo sucessor de São Pedro. É um argentino, o que nos tempos que correm, nos parece por principio bem. Fugimos ao habitual europeu e ao politicamente correto, escolhendo alguém que vem de uma cultura diferente e de um país que se debate faz anos com enorme pobreza e com os abutres da finança mundial.
Agrada-nos a ideia de ser um jesuíta e pouco adepto de mordomias, agrada-nos que de forma não inocente tenha escolhido o nome de Francisco para usar como Papa. Os Franciscanos fazem voto de pobreza, vivem despojados de valores materiais, fazem da palavra e da moral as suas pedras basilares de vivência. Estas deviam ser as duas causas maiores da natureza humana, bons ensinamentos e frugalidade nos consumos, a bem da humanidade e do planeta.
Depois há sempre alguns que levantam suspeitas e fazem colagens, pois seja, até pode ter já cometido alguns erros de abordagem e de análise em algumas ocasiões, mas se agora vier por bem, que seja então bem-vindo. Mas ao que parece de todas as vezes que se tentou colar o homem à ditadura militar de direita, nunca ninguem apresentou provas disso, assim sendo, que se calem essas vozes fazedoras de discórdia.
Devia começar por dar exemplos de frugalidade e dispensar as mordomias comezinhas e usuais nas Vaticanisses, roupas que custam fortunas, anéis e sapatos vermelhos de milhares de euros o par, e outras ritualizações interiorizadas e que tornam ridículos os discursos de moderação e solidariedade próprios da condição religiosa.
Seria bom, também a bem da moral, que ajudasse a dissipar as nuvens negras que pairam sobre a moralidade da governação no Vaticano e que se deixasse de falar em saunas gays ou hétero no seio da igreja. Se deixasse de falar em abusos sexuais efetuados por sacerdotes, embora antes de mais lhes reconheçamos a condição humana e como tal as fragilidades a si inerentes. Também a nós nos parece que o empolar da questão em relação à igreja católica é demasiado, já que a percentagem de casos de abuso em relação ao número de sacerdotes é mínima, mas apenas um caso já seria demais. Deve pois a igreja ajudar no cabal esclarecimento de todos os casos que venham à discussão.
PARECE QUE VIVE NUM APARTAMENTO PEQUENO E RECUSOU AS MORDOMIAS CONCEDIDAS A QUEM OCUPA A SUA POSIÇÃO NA HIERARQUIA RELIGIOSA. PARECE QUE GOSTA MAIS DE ANDAR DE AUTOCARRO QUE DE AUTOMOVEL COM MOTORISTA PARTICULAR.
ESPEREMOS QUE ENSINE ESSAS REGRAS A UNS QUANTOS CRISTÃOS E CATÒLICOS QUE APREGOAM A DOUTRINA MAS NUNCA A PRATICAM. REFIRO-ME A UNS QUANTOS BANQUEIROS, EMPRESÁRIOS E OUTROS FREQUENTADORES ASSIDUOS DAS CAPELAS, MAS QUE ATUAM COMO QUE A MANDO DOS VENDILHÕES DO TEMPLO.