Um português com duas nacionalidades por razões de dignidade nem se importa de morrer, tal atitude é a maior e mais importante forma de ser.
Outros mesmo estando vivos, viverão bem menos que um Luaty fisicamente extinto mas existindo eternamente, os melhores não morrem nunca e antes vivem perenemente.
Sem saber o que se vai passar, se os algozes vai demover ou antes o deixam morrer, este homem maior até paga com a vida saber o que vai acontecer.
Gente de causas maiores sente que a própria vida, essa que a animalidade nos manda defender, serve de pouco se nos sujeitamos ao que um qualquer outro entender.
Humanos de dimensão maior não se importam de se sacrificar, se com isso entendem a humanidade melhorar.
Homem grande comparando com quem na sua terra de África manda é o Luaty Beirão, luta por si e por todos os que na sua causa estão.
Esperemos que quem manda, mal como se pode ver, possa ainda perceber o erro bem grande que está a cometer.
Não, Angola não pode ser mais o que é, não pode aceitar deixar morrer quem sem mal fazer a ninguém, apenas quer fazer da sua terra melhor e assim chegar mais além.
Viva o Luaty. Esperemos que os que podem e mandam sejam humanos e não se escondam em vis enganos.
Coimbra, 25 de outubro de 2015