Soubemos hoje, por anúncio na página da presidência da república no facebook, que o CEMGFA, visitava o Sr. Presidente da República.
Depois lemos no Expresso, que este Sr. General, havia levado os problemas para Belém.
http://expresso.sapo.pt/chefe-das-forcas-armadas-leva-problemas-a-belem=f793620
Ao Sr. Presidente, numa atitude rebelde, comentámos na página da presidência o seguinte:
“Podia e devia o Sr. General, avisar o Sr. Presidente, que os militares têm uns paus que trovejam e que caso esta gente sem escrúpulos que nos governa, continue a carregar nos mais pobres nos trabalhadores e reformados, e também nos militares, podem ser usados, esses tais paus que trovejam, na tentativa de repor algum equilíbrio social. Talvez assim o Sr. Presidente percebesse que a forma discreta com que tem tentado promover consensos não tem tido profícuo desempenho.”
Pois este é o sentimento que temos em relação ao estado do país. Estamos mal e sem perspetiva de melhoria, tal a calma e a descrição com que o Sr. Presidente trata estes assuntos. Temos para nós que a chamada ao palácio de Belém, mais não é que uma tentativa de acalmar as hostes militares, e tentar que os que apelaram à participação na manifestação de dois de março se não ponham a gritar muito.
É a tal forma de exercer o magistério de influência de que fala o Sr. Presidente no último prefácio. Controlar e calar o pessoal descontente, para que a coisa vá calmamente até ao final do mandato do Sr. Presidente. Ainda que 30% dos portugueses estejam abaixo do limiar da pobreza. O que será razão suficiente para o Sr. Presidente sair do conforto do palácio e ajudar a inverter a situação? Bem sabemos que o Sr. Presidente está calmo e tranquilo, mas olhe que os seus netos não Sr. Presidente, olhe que eles não vão receber 10.000€ de pensões, pense nisso.
Esta paz podre, pela qual tem pugnado o Sr. Presidente vai acabar mal, com um país destroçado, para usar as palavras da sua ex-ministra Manuela Ferreira Leite, com a população em estado de revolta e com a economia num estado impossível de recuperar em menos que duas décadas. Será isso que quer deixar como marca para a história da sua presidência? Pois vai ser se não tomar medidas.
Achamos a convulsão temporária preferível ao empobrecimento constante da população, ainda que calmo e tranquilo. Não há parto sem dor Sr. Presidente, pelo menos se for natural e sem anestesias.
Vou usar uma frase da qual não conheço o autor, para avisar que tarde ou cedo a coisa tem de mudar:
“ Podemos enganar todos algum tempo, também podemos enganar alguns todo o tempo, mas será impossível enganar todos todo o tempo.”
Pois julgamos assim que a situação não poderá manter-se muito mais tempo e o Sr. Presidente terá de mudar de atuação e passar a ser mais interventivo sob pena de vir a ser recordado como alguém que ajudou o país a regredir décadas.
Também não nos tranquiliza a resposta do PS ao repto da CDU, pois não parece querer derrubar o governo. De que terá medo o inseguro Seguro? De governar? Ou estará caladito em fiel obediência ao Sr. Presidente por, haver com ele, acordado alguma coisa que os portugueses desconhecem? Talvez lhe tenha explicado que deve deixar governar estes e sem alarido será o novo primeiro-ministro. Será o que espera o inseguro Seguro? Se assim for será mais um para levara o país à desgraça.
A VONTADE DO CAMARADA JERÓNIMO PARECE-NOS MUITO ACERTADA, ADMITIR A VONTADE DE ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO À ESQUERDA, SE O PS CONCORDAR EM PEDIR A DEMISSÃO DESTE CRIMINOSO GOVERNO.
O QUE QUER ESTE PS?