Diário

Sessenta anos depois.

Hoje cumprem-se sessenta anos da independência do Senegal.

Por romantismo ou teimosia não gosto da ideia de colónia nem nenhuma qualquer forma de domínio de um povo sobre o outro e por isso sinto a data como algo a comemorar.
Conhecendo eu já vários países que até há poucas décadas eram colónias, o Senegal demarca-se de todos os outros que conheço pela sua democracia politica consolidada, não sem problemas é certo, e pela sua dinâmica económica com quantidade admirável de quadros nacionais formados dentro e fora de fronteiras.
Tem este, já, sexagenário país da África sub-sariana a característica cultura, românticamente anárquica, que é típica por toda a África o que lhe confere um encanto, aos meus olhos, absolutamente fascinante.

Com um povo maioritariamente muçulmano mas onde os cristãos também existem em quantidade significativa, a religião não impõem obstáculos nenhuns a  quem por cá se instale ou apenas passe em turismo ou negócios. Ainda assim por todos os sítios seremos frequentemente ouvintes dos chamamentos dos Muezin ou Almuadem dos altos dos minaretes das mesquitas espalhadas por todas as comunidades, sejam grandes ou pequenas as comunidades e as mesquitas, o que ao sentir dos europeus soa habitualmente a exótico.

O Senegal, independentemente da sua dinâmica de crescimento, ainda é economicamente um país com muitos pobres e com muita gente sem grande formação ou capacidade económica fazendo um dia a dia de subsistência para garantir o mínimo sustento, pobres esses que nunca negam um sorriso ou um cumprimento a alguém que se lhes mostre afável. Sem grande criminalidade nem hostilidade sobre estrangeiros independentemente da cor da pele o Senegal é um país bem interessante para visitar como turista ou para instalar um pequeno negócio, se bem avaliado, para trabalhar como expatriado  e ainda para fazer negócios ocasionais sobretudo na área da construção civil ou infraestruturas e um mundo de hipóteses na área da agricultura.

Un peuple, un but, une foi

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